Holodomor
Na década de 30, Stálin instalou uma nova política em terrenos pertencentes a URSS, visando o aceleramento do desenvolvimento econômico e industrial soviético. Essa nova fase consistia em obrigar os camponeses, através do uso de violência e ameaças de deportação, à doarem suas terras para o governo, criando um sistema de Fazendas Coletivas. Além disso, o campesinato devia cumprir cotas de contribuição com o Estado, que consistiam em abastecer gratuitamente o governo com artigos pecuários e agrícolas, para então receberam comida. Esse regime ficou conhecido como Holodomor, ou Grande Fome.
Ao todo, 2,8 milhões de pessoas foram deportadas, principalmente para o Cazaquistão e Sibéria, com a desculpa de pertenceram a uma categoria de camponeses contrários ao poder soviético e de ofereceram resistência as requisições efetuadas pelos organismos estatais. O objetivo da URSS era diminuir as influências contrárias ao seu governo e povoar e explorar os recursos naturais de terras distantes, porém, muitas vítimas da deportação acabaram morrendo de fome e frio, abandonadas nessas áreas. Entre os anos de 1930 a 1933, foram desterrados cerca de 600 mil ucranianos. Cerca de 400 mil camponeses foram enviados para uma rede de trabalhos forçados, e houve inúmeras revoltas e manifestações, o que acarretou na sentença de pena capital para 30 mil pessoas.
Em 1931, o trabalho árduo e a dificuldade em cumprir as cotas absurdas, fazem com que a fome seja a causa da morte de milhares de pessoas que viviam nas colônias da União Soviética. A Ucrânia, assim como o Cáucaso do Norte e o território do rio Volga, ambas colônias da URSS, foram especialmente atingidos, por oferecer maior resistência à política de coletivização agrícola.
O plano para a coleta de 1932 visava obter 29,5 milhões, dos quais 7 milhões deveriam sair da Ucrânia. Isso gerou mais manifestações dos produtores, que tentavam esconder parte da produção para garantir a subsistência, além de motivar a fuga de muitos trabalhadores e ter causado a recusa de funcionários locais responsáveis pela coleta dos cereais produzidos, que sabiam que o confisco condenaria a população à fome. Visando o cumprimento da meta de coleta ucraniana, é instituída a lei sobre o “roubo e dilapidação da propriedade social”, que punia com 10 anos de trabalho forçado ou pena de morte. Mesmo com as novas medidas adotadas, em outubro de 1932, apenas 39% da meta havia sido cumprida.
Cansado da não obtenção de resultados satisfatórios em terreno ucraniano, Stalin decidiu fazer uso da fome, de forma genocidária, para acabar com o que ele acreditava ser uma resistência nacionalista por parte dos ucranianos. Passa a ficar impedida a entrada de alimentos pela fronteira da Ucrânia, bem como a saída dos camponeses que procuravam comida na Rússia, e fica proibido o comércio de batatas e carne. Multas são dadas a várias aldeias, que são obrigadas à quitá-las com alimentos. Camponeses eram impedidos de sair do país, a venda de bilhetes ferroviários foi suspensa e comboios policiais monitoravam estações e estradas. Em dezembro de 1932, é criado o passaporte interno, medida que excluiu os camponeses, obrigando-os à ficarem presos à suas terras.
Para a URSS, o problema da Ucrânia não residia apenas no campo, era preciso também acabar com a elite política e cultural do país, que liderava as resistências e impulsionava o ideal de nacionalidade ucraniana, logo procedeu à eliminação das elites ucranianas, acusadas também de conivência com o campesinato.
Esse processo dificultou a reconstituição da Ucrânia quando foi liberta do regime, visto que boa parte da população intelectual e politizada foi dizimada, sem contar os camponeses, o que agravou o ressurgimento da identidade nacional.
Durante a adoção do regime de produção agrícola coletiva na Ucrânia, a taxa de mortalidade da população alcançou o assombroso número de 367,7 por mil habitantes. Até hoje não se sabe exatamente o número de vítimas do Holodomor, mas acredita-se que seja algo em torno de cinco milhões de mortos, entre camponeses mortos pela fome, perseguidos políticos e vítimas de trabalho forçado.
Este documentário vem sendo escondido pelos governos onde este regime GENOCIDA vem sendo aplicado, inclusive no Brasil do PT, pois os planos deste atual governo são parecidos com os utilizados por stalin no século passado, apenas os métodos que mudaram e ganharam um certo ar de omissão do estado...Uma vez que o governo vem Assassinando diariamente mais de 170 brasileiros nas filas dos hospitais por dia, mais de 200 pais de família sucumbem em estradas esburacadas, outros 300 perecem nas ruas vítimas da violência e outros 180 pais de família tiram suas próprias vidas por não terem dignidade em viver e alimentar suas famílias. O pior de tudo isso, é que tem gente que nega o HOLODOMOR como negam o HOLOCAUSTO, claro que estes cretinos são defensores de regimes totalitários e corruPTos como o que temos no Brasil hoje.
NÃO DEIXE DE ASSISTIR E COMPARTILHAR ESTE DOCUMENTÁRIO PARA QUE TODOS POSSAM VER, EM QUE MÃOS ESTAMOS.
Por: Bruno Toscano
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